Trump diz que mortes de funcionários da embaixada de Israel foram motivadas por antissemitismo
22/05/2025
(Foto: Reprodução) O presidente dos EUA fez uma publicação nas redes sociais em que se solidariza com a família das vítimas e diz que 'o ódio e o radicalismo não têm lugar nos EUA'. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma publicação sobre o ataque a funcionários da embaixada de Israel nos EUA na madrugada desta quinta-feira (22). Na sua rede social Truth Social, Trump se solidarizou com a família das vítimas e culpou o antissemitismo.
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"Esses assassinatos horríveis em D.C., claramente motivados por antissemitismo, precisam acabar, agora! O ódio e o radicalismo não têm lugar nos EUA. Meus sentimentos às famílias das vítimas. É muito triste que coisas assim ainda possam acontecer! Que Deus abençoe a todos vocês!", disse.
Donald Trump se pronuncia sobre ataque a funcionários da embaixada de Israel, em Washigton, nos Estaods Unidos
Reprodução/Truth Social
Na noite desta quarta-feira (21), dois funcionários da embaixada de Israel morreram baleados do lado de fora de evento no Museu Judaico da Capital, em Washington DC. A informação foi confirmada pela secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, nas redes sociais.
2 funcionários da embaixada de Israel morrem baleados em frente ao Museu Judaico de Washington
Segundo o embaixador de Israel nos EUA, Yechiel Leiter, as vítimas eram um casal jovem que estava prestes a se casar.
A polícia da capital afirmou que um suspeito de ter participado do tiroteio está sob custódia. O homem foi visto caminhando "de um lado para o outro" antes do tiroteio e foi detido pela segurança do evento.
Segundo a chefe do departamento, ele gritou 'Palestina Livre' enquanto estava sob custódia.
O CEO do Comitê Judaico Americano (AJC, na sigla em inglês), confirmou ao canal que a organização sediava um evento no museu nesta noite.
"Estamos devastados por um ato de violência indescritível ter ocorrido do lado de fora do local. Neste momento, enquanto aguardamos mais informações da polícia sobre exatamente o que aconteceu, nossa atenção e nossos corações estão voltados exclusivamente para os feridos e suas famílias", disse.
Ainda segundo a ABC News, a Procuradora-Geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, e a Procuradora Interina do Distrito de Columbia, Jeanine Pirro, foram ao local pouco após o incidente.
O caso ocorreu próximo ao escritório regional do FBI. O diretor da organização, Kash Patel, disse que ele e sua equipe foram informados sobre o tiroteio.
"Enquanto trabalhamos com o Departamento de Polícia Metropolitana para responder e entender mais sobre o ocorrido, por ora, por favor, orem pelas vítimas e suas famílias", escreveu ele no X.
O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, chamou o tiroteio de um "ato de terrorismo antissemita perverso" em suas redes sociais.
"Atacar diplomatas e a comunidade judaica é ultrapassar um limite inaceitável", escreveu ele.
Dois funcionários da embaixada de Israel morreram baleados do lado de fora de evento no Museu Judaico da Capital, em Washington, nos Estados Unidos
Reuters via WJLA
Fachada do Museu Judáico em Washigton DC, EUA
Reprodução/Google Maps